Uma das mesas redondas que abriram a manhã de sábado, último dia do 2º Congresso de Medicina Geral da AMB foi “Cirurgia Oncológica e Radioterapia”, um tema promovido pelas Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), e Sociedade Brasileira de Radioterapia (SBRT).
Em 2023, foram diagnosticados no Brasil 700 mil novos casos de câncer e o conhecimento por médicos de outras especialidades é essencial para que o diagnóstico possa ser identificado o mais cedo possível potencializando chances de cura e evitando cirurgias de emergências, dor e tratamentos mais invasivos.
Manejo da dor oncológica
Dra. Jacqueline Nunes de Menezes, Membro da Diretoria Nacional da SBCO e Vice-Diretora de Relações com a AMB, foi quem abriu a palestra falando sobra a importância do controle da dor no tratamento oncológico com impacto positivo direto nos resultados do tratamento e qualidade de vida. Fez uma introdução detalhando a fisiologia das dores crônica e aguda.
“O controle da dor é um desafio para o médico por diversos fatores como entender a natureza da dor que nos casos oncológicos que é complexa e multifatorial, na avaliação muitos pacientes têm dificuldade de expressar o que estão sentindo, a necessidade de personalização do atendimento já que o mesmo estímulo leva a reações diferentes, em diferentes pessoas, em diferentes momentos, entre outras”, explicou a palestrante.
Por isso, Dra Jacqueline alertou que exatamente pelos desafios, a comunicação eficaz é a chave. “O médico precisa investigar fatores fisiológicos e psicofísicos, detalhes como intensidade, onde está a dor, onde ela começa, o que a desencadeia, se algo faz com que ela melhore ou piore. Quanto mais caracterizada, melhor será o manejo”.
Cirurgia oncológica de emergência
Dr. Diego Greatti Vaz da Silva, Vice-presidente da Regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO-SP), assumiu a palestra trazendo para o painel as urgências…