Papel da tecnologia, da inteligência artificial, da ciência e das inovações na educação médica


Em uma era na qual a ciência, a tecnologia e as inovações avançam de forma acelerada, o estudo constante se torna mais essencial do que nunca. Por isso, a “Educação Médica” foi tema de uma das últimas apresentações do primeiro dia do 2º Congresso de Medicina Geral da AMB. Uma mesa redonda que foi coordenada pelo Prof. Dr. Paulo Toscano e pelo Prof. Dr. José Eduardo Lutaif Dolci.

Primeiro a assumir sua fala, Dr. Toscano trouxe ao painel a importância dos podcasts, lives e webinares na educação médica. Ferramentas tecnológicas que foram aceleradas quando o ensino remoto, seja da graduação, da pós-graduação ou da educação continuada, se tornou indispensável durante a pandemia.

“A adoção emergencial do ensino remoto trouxe consequências para a comunidade acadêmica, diferente do que estava sendo planejado previamente para o ensino à distância ou modelo híbrido. No entanto, passada a pandemia, podem ser assimiladas pela educação médica como ferramentas de grande utilidade em cenários futuros. Grandes instituições já estão desenvolvendo modelos sustentáveis e acessíveis a todos”, disse o palestrante.

Dentre tudo o que já está sendo desenvolvido, citado pelo Dr. Toscano, muitas inovações envolvem a inteligência artificial, cuja aplicação na educação médica foi tema da apresentação seguinte, liderada pelo Dr. Antonio Carlos Endrigo, presidente da Comissão de Saúde Digital da AMB. Um avanço tecnológico que já começa a ser aplicado em áreas como diagnóstico assistido, análise de imagens médicas, desenvolvimento de tratamentos personalizados e atendimentos virtuais na telemedicina.

O contexto atual apresenta fenômenos que poderão ser beneficiados pelas possibilidades da inteligência artificial, como o aumento exponencial das faculdades de medicina tendo como contrapartida a escassez de docentes, a concentração de médicos em grandes centros urbanos, etc. Isso, porque a…



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