O 2º Congresso de Medicina Geral da Associação Médica Brasileira (AMB), em seu primeiro dia, também deu espaço para os “Grandes Temas da Oftalmologia para o Médico Generalista”. Sob a coordenação da presidente do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, Wilma Lelis Barboza Lorenzo Acácio, da diretora do Departamento de Oftalmologia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, Maria Auxiliadora Monteiro Frazão, e do presidente da Associação Médica Brasileira do Estado de Rondônia (AMB-RO), Rodrigo Pascoal Azevedo, a médica no Setor de Glaucoma do HC FMUSP, Maria Beatriz Lacerda, chamou a atenção do público para o atendimento ao olho vermelho. Pontuou que frequentemente essa situação será encontrada pelo médico generalista que, por sua vez, deve reconhecer os sinais de alerta dessa condição e saber quando encaminhar o paciente para um exame mais detalhado com o especialista.
A médica assistente dos Setores de Trauma Ocular e Retina e Vítreo da Escola Paulista de Medicina da Unifesp, Somaia Mitne, falou sobre o atendimento ao trauma ocular e orientou que ao receber o paciente com esse tipo de lesão, o médico deve encaminhar ao serviço especializado após lavagem dos olhos e oclusão ocular e, em casos de difícil controle da dor, pode-se usar analgésicos ou anti-inflamatórios não hormonais por via oral.
Já o imunologista e oftalmologista, Kimble Matos, doutor e pós-doutor EPM-Unifesp, que abordou a Oftalmologia e as doenças sistêmicas, explicou que várias patologias que afetam o organismo podem provocar alterações visuais. Em alguns casos, a manifestação ocular é o primeiro sinal perceptível de uma doença sistêmica, e o exame oftalmológico constitui o ponto de partida para o diagnóstico precoce de condições que não necessariamente têm origem nos olhos, mas que além de afetá-los podem ser graves para a saúde na totalidade. Entre os exemplos de problemas sistêmicos que podem comprometer a…