A evolução tecnológica tem desempenhado um papel fundamental em diversos setores, e a área da saúde não é exceção. A utilização de robôs, inteligência artificial (IA) e soluções tecnológicas em geral tem aberto um novo horizonte de possibilidades na medicina, proporcionando inovações para melhorar o atendimento médico e facilitar o acesso a consultas e procedimentos.
Leia também – TDAH: a “epidemia” da desinformação nas redes sociais
A aplicação de robôs e IAs na saúde tem permitido aos profissionais de saúde oferecer uma assistência médica aprimorada. Os robôs, por exemplo, são fundamentais para agilizar atendimentos que não precisam do deslocamento aos hospitais, bem como, capazes de auxiliar um pré-atendimento na instituição. Ao unir a perícia dos médicos com a rapidez dos robôs, é possível obter resultados mais seguros e eficientes nos procedimentos.
Graças às novas tecnologias, assistentes virtuais estão se tornando cada vez mais comuns, proporcionando informações médicas precisas e orientações básicas para os usuários. Enquanto diretor de uma empresa de soluções de tecnologia na área da saúde, percebo que as centrais de monitoramento remoto, baseados em sensores e wearable devices, são muito importantes para permitirem o reconhecimento precoce da deterioração clínica, identificação de pacientes de risco, sistemas de alertas inteligentes, além de reduzir a morbimortalidade em enfermaria e UTI.
Além disso, outra solução que está ganhando destaque na medicina são as tecnologias que envolvem interoperabilidade de diversas ferramentas e auxílios. Atualmente, existem centrais de monitoramento capazes de reconhecer precocemente uma deterioração clínica, identificar pacientes de riscos, sistemas de alertas inteligentes, automatização e gráficos de tendência, além de reduzir drasticamente a morbimortalidade em enfermarias e UTIs. Tudo isso, por meio de um aparelho só.
É importante reconhecer que a implementação dessas tecnologias também levanta questões éticas. É fundamental garantir que a privacidade e a segurança dos pacientes sejam protegidas em todas as etapas. Também, é necessário estabelecer diretrizes claras para o uso responsável e ético da inteligência artificial na medicina, garantindo que as decisões finais sejam sempre tomadas por médicos qualificados, em vez de serem inteiramente automatizadas, assim, tornando os robôs e IAs apenas ajudantes da profissão.
Os avanços tecnológicos na saúde, impulsionados por robôs e inteligência artificial, estão transformando radicalmente a forma como a medicina é praticada. Essas soluções estão melhorando a precisão dos diagnósticos, a eficiência dos tratamentos e o acesso aos serviços médicos. No entanto, é necessário garantir que o desenvolvimento dessas tecnologias ocorra de forma ética e responsável. Ao combinar a expertise dos médicos com o poder das máquinas, estamos criando um futuro promissor, onde a saúde é mais acessível, eficiente e precisa.
*Marco Antonio Aulicino é diretor da CLOUDSAÚDE e CEO do Grupo Directweb, que atua no segmento da saúde e corporativo para infraestrutura em CLOUD, DATA CENTER e INTEROPERABILIDADE DE HARDWARES com Sistemas
Atenção! A responsabilidade do conteúdo é do autor do artigo, enviado para a equipe do Saúde Debate. O artigo não representa necessariamente a opinião do portal, que tem a missão de levar informações plurais sobre a área da saúde.
Leia outros artigos publicados no Saúde Debate