Dados levantados pela plataforma da Wellbe, startup de gestão de saúde corporativa, mostram que os registros de atestados e o tempo de afastamento por dengue triplicaram em relação ao ano anterior. Enquanto em janeiro de 2023 foram registrados 5 atestados por causa da doença, com média de 1,5 dias de afastamento, esse número cresceu para 19 no mesmo mês em 2024, com afastamento de 4 dias. Em fevereiro, o aumento foi de 10 para 15 atestados, e o afastamento subiu de 2,6 para 3,2 dias. Segundo a plataforma, desde 2019 foi observado um movimento de 849 atestados em função da doença em 27 empresas.
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Healthtech que atua na eficiência da gestão em saúde para operadoras, empresas e corretoras, a Wellbe gerencia cerca de 3,5 milhões de vidas em seu BI. As informações levantadas pela startup mostram o impacto do alto número dos casos de dengue nas empresas e nos planos de saúde do país. Segundo dados do Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde, o número de pessoas contaminadas pela doença neste ano deve chegar a 2 milhões, um recorde na série histórica oficial.
Além dos dados sobre afastamento de trabalho, a healthtech mapeou os custos totais de procedimentos associados à dengue nos últimos 5 anos. Até agora, 2022 foi o ano mais custoso para os planos de saúde nos procedimentos relacionados à doença, com um total de R$874.429 em despesas. 2023 aparece na sequência, com R$682.530 em gastos. Dentre as intervenções, a internação representa os maiores custos para as operadoras presentes no BI da Wellbe, somando mais de R$2 milhões em gastos
De acordo com a líder de gestão de saúde e sócia na Wellbe, Ana Luísa Seleme, os índices mapeados devem servir de alerta principalmente para as empresas.
“As ações para combater a dengue devem partir de todas as esferas. É essencial que as empresas promovam campanhas internas de conscientização, expliquem como a doença pode ser prevenida, criem programas de eliminação de criadouros do mosquito nas instalações de trabalho e, até mesmo, façam parcerias com órgãos de saúde para promover ações como campanhas de vacinação, monitoramento de casos e atividades de educação em saúde”, explica.
No âmbito dos planos de saúde, ela ressalta que agilidade é essencial. “Dependendo do caso, a dengue pode evoluir rapidamente. Por isso, os planos devem estar atentos aos prazos para a liberação e realização dos testes. E, da mesma forma, precisam liderar ações de prevenção, que é a medida mais urgente a ser tomada no momento”, finaliza.
*Informações Assessoria de Imprensa