No Dia Internacional da Síndrome de Down, comemorado no dia 21 de março, a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo (SEDPcD), em colaboração com o Instituto Mauricio de Sousa, lançou o manual “Orientações e Cuidados para Familiares de Pessoas com Síndrome de Down” em cerimônia realizada em frente ao Centro de Informações à Pessoa com Deficiência na estação Tatuapé da CPTM e Metrô, na capital paulista. O material é enriquecido pela presença de personagens da Turma da Mônica e tem como figura central a personagem Tati, inspirada em Tathi Piancastelli, atriz e influenciadora digital com síndrome de Down.
O manual detalha diretrizes e informações fundamentais para famílias que acolhem um recém-nascido com síndrome de Down, promovendo a importância de um ambiente acolhedor e inclusivo ao longo da vida. Os temas abordados incluem esclarecimentos sobre a síndrome de Down, maternidade, conselhos para a amamentação, exames importantes, intervenção precoce, vacinação, cuidados com a saúde, educação, linguagem apropriada, direitos e luta contra o preconceito.
“No Dia Internacional da Síndrome de Down, temos a alegria de lançar este guia com a Turma da Mônica para promover a inclusão e o respeito pelas pessoas com síndrome de Down. Este material, protagonizado pela inspiradora Tati, é um recurso valioso não apenas para informar, mas também para encorajar a empatia e o apoio na sociedade. É um passo importante em nosso compromisso de construir uma comunidade mais justa e inclusiva. Convido todos a explorarem e compartilharem este guia, ajudando-nos a avançar na direção de um mundo onde todos são valorizados por suas habilidades únicas”, destaca o secretário de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Marcos da Costa.
Personagens como Mônica, Cebolinha, Cascão, Milena, Jeremias, além de Luca, um menino que usa cadeira de rodas e é aficionado por basquete, e Sueli, uma menina surda e entusiasta dos esportes, também figuram no manual. O acesso à cartilha está disponível no link: https://bit.ly/CartilhaSindromeDown
“A defesa da inclusão faz parte da missão do Instituto, que, por meio dos personagens criados por Mauricio de Sousa, procura contribuir para a criação de condições e oportunidades para que as futuras gerações possam desenvolver plenamente seu potencial como pessoas e cidadãos. Tati protagoniza publicações sobre o respeito às diferenças desde 2009, contribuindo para ajudar a informar a sociedade sobre as pessoas com síndrome de Down”, enfatiza Amauri Sousa, diretor-executivo do Instituto Mauricio de Sousa.
A elaboração do guia contou com a expertise da pediatra Ana Cláudia Brandão, integrante do Comitê Técnico-Científico da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down e presidente do Núcleo de Estudos sobre a Criança e Adolescente com Deficiência da Sociedade de Pediatria de São Paulo.
No evento de lançamento, estiveram presentes o secretário da SEDPcD, Marcos da Costa, o secretário de Transportes Metropolitanos, Marco Antonio Assalve, o presidente da CPTM, Pedro Tegon Moro, o diretor-executivo do Instituto Mauricio de Sousa, Amauri Sousa, a médica pediatra que elaborou o conteúdo da cartilha, Ana Claudia Brandão, entre outras autoridades e representantes de entidades.
Além disso, os participantes puderam assistir à apresentação da banda Batucada do Nasce, um grupo de percussão composto por 33 pessoas com deficiência que tem trajetória no carnaval e na cultura popular, se afirmando como um grupo atuante no cenário artístico e na luta dos direitos das pessoas com deficiência no bairro de Sapopemba e região, na capital paulista. A Batucada do Nasce proporciona uma vivência sociocultural para além da percussão, sugerindo uma reflexão sobre a realidade da pessoa com deficiência na música em sua plenitude.
Sobre a síndrome de Down
Caracterizada por uma alteração genética específica, a síndrome de Down resulta de uma cópia adicional do cromossomo 21, também conhecida como Trissomia 21. Essa particularidade cromossômica acarreta características físicas distintas e um comprometimento cognitivo que influencia a capacidade de aprendizado, adaptando-se a um ritmo próprio de ensino. No Brasil, a prevalência desta condição genética é estimada em 1 a cada 700 nascimentos.
*Informações Assessoria de Imprensa
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