Entre avanços e retrocessos: tuberculose não é coisa do passado!


Hoje é 24 de março – Dia Mundial de luta contra a tuberculose – uma data para refletir sobre os desafios e conquistas para o controle dessa doença que, embora muitos acreditem ser um problema do passado, ainda afeta milhões de pessoas em todo o mundo, exigindo atenção e ação contínuas.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil ocupa o 19º lugar entre os 30 países com alta incidência de tuberculose, registrando aproximadamente 80 mil casos novos a cada ano e 5.200 mortes relacionadas à doença.

Em 2020, o país registrou significativa redução no coeficiente de incidência da doença, quando comparado aos dados do ano anterior. Contudo, a tendência de queda foi afetada pela COVID-19, que trouxe novos obstáculos ao enfrentamento da tuberculose, exacerbando as disparidades no acesso aos serviços de saúde e interrompendo programas de rastreamento e tratamento.

Além dos desafios impostos pela pandemia, é preciso reconhecer que, mesmo com o acesso gratuito a tratamentos eficazes e diagnósticos precisos, a persistência da tuberculose está intrinsecamente relacionada aos determinantes sociais e às dificuldades no acesso ao diagnóstico precoce e tratamento oportuno.

A falta de informação e a negligência em relação aos sintomas frequentemente resultam em diagnósticos tardios, agravando a situação dos pacientes e contribuindo para a propagação da doença.

Tosse persistente por mais de duas semanas, com ou sem secreção, pode ser um sinal da doença! Por isso, é fundamental que qualquer pessoa que apresente esses sintomas procure imediatamente um médico para avaliação e diagnóstico adequado.

Apesar disso, avançamos. Em plenária histórica no XIII Congresso Brasileiro de Asma, X Congresso Brasileiro de DPOC e Tabagismo e o II Congresso Paranaense de Pneumologia e Tisiologia, a SBPT aprovou o guia de…



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