Conexa vai ampliar tecnologia para análise de dados populacionais de 600 mil pacientes

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(Foto: Freepik)

A Conexa, ecossistema digital de saúde integral, líder na América Latina, e a Lina Saúde, plataforma de gestão de dados populacionais, vão ampliar parceria, firmada em 2022, no início do próximo trimestre. O objetivo é também o de buscar informações anônimas em saúde mental de clientes para entender o quadro clínico populacional, cruzá-lo com o físico e fazer acompanhamentos individualizados dos pacientes crônicos.

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A linha de cuidado coordenado a ser traçada baseia-se em faixa etária, sexo, região em que vive o grupo, exposição de riscos, doenças preexistentes, entre vários outros detalhes pertinentes a cada doença. As formas bem-sucedidas de tratamento e diagnósticos relacionados aos pacientes que têm, por exemplo diabetes, hipertensão e obesidade são levadas em consideração para tomadas de decisão.

São feitas também análises sobre impactos da saúde mental no adoecimento do corpo. “A gente sabe que uma doença mental pode impactar diretamente na física e vice-versa”, disse Gabriel Garcez, diretor médico da Conexa. “É preciso tratar ao mesmo tempo corpo e mente para que as pessoas obtenham os melhores resultados possíveis em cuidados médicos e psicológicos”, emendou. A startup conta, atualmente, com cerca de 4.200 psicólogos, 800 médicos e cerca de 50 nutricionistas.

O sistema de Health Analytics da Conexa conta com acesso a informações técnicas de mais de 600 mil pacientes de forma anônima.

Com a ampliação da parceria com a Lina Saúde, a Conexa vai receber também informações sobre a saúde mental dos grupos populacionais o que será possível cruzar dados simultaneamente com o físico para que o tratamento ocorra de forma integrada.

No Health Analytics são usadas diversas fontes de dados como prontuários, atendimentos ambulatoriais e remédios que os pacientes tomam.

Redução de custos

A parceria com a Lina Saúde permite à Conexa identificar redução de custos para clientes. Na startup, por exemplo, foi detectada a diminuição de idas ao pronto socorro de um grupo de 600 pacientes da telepsicologia.

“Antes de essas pessoas passarem pelo atendimento de saúde mental, as empresas tinham custos mais altos, pois havia mais idas à emergência do hospital para verificar crises de ansiedade”, disse Garcez.

*Informações Assessoria de Imprensa

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