O Paraná vem enfrentando um aumento nos casos de dengue com o crescimento de focos para o mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da doença. Apesar de Curitiba não apresentar dados alarmantes, em municípios do litoral paranaense e da região metropolitana há mais risco de contrair a doença. Por isso, neste Carnaval, o médico cooperado da Unimed Curitiba, especialista em infectologia, Moacir Pires Ramos, reforça importância de conhecer o comportamento do mosquito e os cuidados preventivos para curtir a folia com tranquilidade.
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Como se proteger do mosquito?
O especialista orienta para o uso regular de repelentes, observando sempre as orientações de reaplicação para garantir a eficácia da proteção. Ele alerta ainda para o amanhecer e anoitecer, pois são os períodos de maior atividade do mosquito. “Além dos repelentes, calças e camisetas de manga comprida podem evitar as picadas, e inseticidas devem ser aplicados no quarto antes de dormir, pois não é recomendável dormir com repelente”, completa.
Fique atento aos sinais da dengue
Febre alta (maior que 38 graus), dor forte de cabeça e dores no corpo e articulações são sintomas bem característicos da doença. Em alguns casos a pessoa também pode apresentar mal-estar, falta de apetite, dores atrás dos olhos, manchas pelo corpo e pressão baixa. Em alguns pacientes a doença provoca vômitos intensos e dor abdominal, o que pode indicar maior gravidade.
Quando buscar auxílio de um especialista?
Se apresentar um ou mais sintomas da doença, a orientação do infectologista é pedir uma avaliação médica para que o especialista – geralmente infectologista – possa diagnosticar e dar o tratamento adequado.
“No atendimento, a pessoa é avaliada sobre os fatores de risco (se é idosa ou possui comorbidades) e qual o quadro da doença. O diagnóstico é feito partir de…