Pesquisa aponta que 44% das clínicas e hospitais privados no país não ouvem os seus pacientes

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(Foto: Racool_studio/Freepik)

Uma pesquisa realizada pelo instituto Datafolha a pedido do Conselho Federal de Medicina (CFM) mostra que 42% dos entrevistados classificam os serviços oferecidos pelos consultórios brasileiros como péssimos, ruins ou regulares, principalmente devido à demora no tempo de espera nos consultórios.

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Uma outra pesquisa, aponta que no Brasil, 44% das clínicas e hospitais não realizam pesquisas de satisfação, defasando o atendimento médico, que vai muito além de uma simples formalidade, pois ele é a base fundamental da relação entre médicos e pacientes. Mas como gerenciar as consultas médicas e liderar a gestão da clínica ao mesmo tempo, melhorando a experiência do paciente?

Esse é um dos maiores desafios dos médicos, pois precisam se dividir entre consultas, diagnósticos, cirurgias e uma lista imensa de tarefas administrativas. “Os médicos muitas vezes também reclamam do tempo gasto em documentação de pacientes, preenchimento de formulários e outras tarefas burocráticas.”, complementa Everaldo Santos, CEO do Conclínica, software de gestão médica e pós-graduado em Gestão Estratégica de Negócios pela FGV.

Outro obstáculo é o crescimento de médicos no mercado de saúde que, de acordo com os dados mais recentes da Demografia Médica no Brasil (DMB), conta com cerca de 562.229 mil médicos ativos. Por isso, é necessário, cada vez mais, boas estratégias para não perder a qualidade do atendimento. Mas a boa notícia é que ninguém precisa encarar esses desafios sozinhos.

Diagnósticos imprecisos, atrasos no tratamento e desorganização na grade de horários são mais algumas das possíveis consequências de não implementar um sistema de gestão clínica, pois além de aumentar a eficiência, torna a comunicação entre médicos e pacientes mais rápida, dinâmica e acessível.

De acordo com Everaldo Santos: “Automatizar tarefas administrativas, como faturamento, cadastro de pacientes e gestão financeira, libera tempo dos profissionais de saúde e melhora a eficiência operacional. Além de reduzir a probabilidade de erros e facilitar o acesso a históricos médicos, auxiliando no gerenciamento de todas as tarefas fundamentais da rotina médica.

Para os especialistas, essas tecnologias não substituem os profissionais da área, mas aprimoram a prática médica, contribuindo para uma abordagem mais eficaz e centrada no paciente. Além disso, a introdução de um software de gestão clínica permite que os médicos se concentrem em aspectos mais humanos da interação.

*Informações Assessoria de Imprensa

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