Rastreio de vitamina D não é recomendado para todas as pessoas; entenda


(Foto: ilustração/shutterstock)

Um estudo transversal sobre vitamina D (Epidemiology of Vitamin D (EPIvIDA) – a Study of Vitamin D Status Among Healthy Adults in Brazil), realizado com doadores de sangue de ambos os sexos, residentes nas cidades de Salvador, São Paulo e Curitiba, e publicado em novembro de 2022, no Journal Of the Endocrine Society, chama a atenção pela confirmação de alta prevalência de deficiência e insuficiência de vitamina D mesmo no meio do verão em uma população saudável.

Os resultados dos 1.004 adultos saudáveis avaliados apontam deficiência e insuficiência de vitamina D, respectivamente, em 15,3% e 50,9%. Os números chamam a atenção, ainda, para pouca diferença entre as três regiões das cidades que participaram do estudo: 12,1% e 47,6%, em Salvador; 20,5% e 52,4%, em São Paulo; e 12,7% e 52,1%, em Curitiba.

Segundo a médica endocrinologista Victoria Zeghbi Cochenski Borba, pesquisadora pela Universidade Federal do Paraná e uma das autoras do estudo, “os níveis de PTH (hormônio produzido e secretado pelas células das paratireoides) foram negativamente correlacionados com os níveis 25(OH)D. Verificou-se, ainda, que maior índice de massa corporal (IMC) e maior latitude foram preditores significativos de deficiência de vitamina D, enquanto a cor da pele (branca), maior duração da exposição ao sol e uso atual de suplemento dietético foram protetores”, conta.

Segundo a médica, a suplementação de 1.000 unidades internacionais (UI) diárias, ou de até 7.000 semanais é aconselhável, sem risco de toxicidade (Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)

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Considerada um pré-hormônio, a vitamina D tem estrutura molecular e funções semelhantes às dos hormônios que possuímos no corpo. “A vitamina D3, por exemplo, também conhecida por colecalciferol, é fabricada a partir do colesterol e é ativada na pele pela exposição…



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