A inovação na área da saúde está se expandindo cada vez mais, causando impactos positivos na saúde e na qualidade de vida do paciente, bem como no dia a dia dos profissionais do segmento. Um estudo realizado pela Associação Brasileira da Indústria de Tecnologia para Saúde (ABIMED), em parceria com a LCA Consultores, apontou que o Índice de Tecnologia Médica cresceu 117% nos últimos 10 anos.
Uma das profissões beneficiadas pelo avanço da tecnologia é o administrador hospitalar. A profissão foi criada na década de 60, e celebrada anualmente no dia 14 de julho, devido à necessidade em formar gestores qualificados para atuar na área da saúde. Na prática, as funções do profissional não se restringem apenas a planejar, estruturar, organizar, conduzir, controlar e gerir um hospital. A rotina envolve contato direto com os profissionais da saúde, cuidar dos direitos do paciente, acompanhamento de sistemas que evoluíram com a tecnologia, como relatórios, manutenção de equipamentos e controle de estoque.
Para Antônio Nasser, diretor-geral da Baxter na América do Sul e presidente do conselho de administração na ABIMED, devido à crise sanitária, o gerenciamento de serviços de saúde se tornou um desafio e a tecnologia chegou para facilitar e otimizar os processos. “Hoje temos ferramentas de base tecnológica que interligam os equipamentos hospitalares, com dados atualizados do quadro do paciente e sua respectiva evolução, o que permite o acompanhamento mais preciso do caso, por exemplo. Há também camas elétricas e monitores inteligentes que acompanham os sinais vitais do paciente durante todo o seu tempo de internação, prontuários eletrônicos que acompanham e trazem histórico detalhado dos casos”, informa Nasser. Ainda de acordo com ele, além de otimizar processos administrativos, a informação disponibilizada traz maior segurança aos procedimentos, assertividade nas abordagens e indicações medicamentosas, redução de custos e aprimoramento nos desfechos.
A tecnologia pode auxiliar o profissional de saúde na tomada de decisão, além de criar um banco de dados que torna os relatórios precisos e mais rápidos, auxiliando na evolução dos protocolos. “Imagine o que isso significa para a evolução da saúde do paciente? Possível redução do tempo de internação e intervenção, devido a disponibilidade de informações que são geradas para atuação imediata e eficaz da equipe de profissionais de saúde. E para esses profissionais, representa mais segurança e economia de tempo. Não há mais como pensarmos em saúde hoje sem o uso desses recursos”, finaliza Antônio Nasser.
*Informações Assessoria de Imprensa
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