O governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, acompanhado pelo prefeito da cidade de São Paulo, Ricardo Nunes, e uma série de deputados federais realizaram reunião no Palácio dos Bandeirantes na última sexta-feira, 30 de junho, a fim de debater a Reforma Tributária. A Associação Paulista de Medicina esteve presente no encontro, apresentando o posicionamento dos médicos e salientado a contrariedade da classe ao tema nos moldes em que vem sendo proposto.
O diretor de Defesa Profissional da APM, Marun David Cury, responsável por representar a entidade no compromisso, destaca os riscos da aprovação da Reforma da forma como está sendo posta. “Durante a reunião, ficou claro para todos que não se deve aprovar, de afogadilho, a Reforma Tributária. Ela vai acabar trazendo um aumento de carga tributária para todos os setores de Serviços, como Saúde e Educação, penalizando-os, para beneficiar outros segmentos, como o sistema financeiro e grandes indústrias. Então, até por uma questão de isonomia, não é possível que isso aconteça, já que, perante a Constituição, todos têm o mesmo direito.”
No dia 22 de junho, o relator da Reforma Tributária, Aguinaldo Ribeiro, apresentou um novo texto sobre o projeto, gerando fortes críticas por parte dos especialistas. Dentre elas, está a ameaça aos empregos nos setores afetados. A nova versão engloba propostas que foram apresentadas em 2019 pela Câmara e pelo Senado e, além do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), também está sendo elaborada uma contribuição federal que funde PIS/Cofins.
De acordo com a proposta da atual Reforma, os impostos seriam arrecadados pelo Governo Federal, sendo geridos por…