A falta de confiança nas relações entre operadora e prestadores traz impactos financeiros para todos os envolvidos no processo de saúde
Você já parou para refletir sobre o impacto financeiro que a desconfiança causa? Como um tributo embutido em todas as transações, a falta de confiança – seja no outro, na empresa ou no governo, por exemplo – traz reflexos inimagináveis, tanto economicamente, como socialmente. Essa questão faz com que sejam necessárias auditorias e fiscalizações de diferentes níveis para atestar que não há fraudes, espionagem, roubos e outras questões ilícitas. E isso, claro, também custa.
Agora, avalie, sob esta ótica, como a desconfiança entre operadoras e prestadoras pode custar para a saúde suplementar. Afinal, nas negociações, é necessário auditar continuamente os processos realizados em clínicas, hospitais e até internamente, para garantir que não existem desvios que possam comprometer a sustentabilidade do negócio. E, em um país como o Brasil, em que a população sempre aparece no topo do ranking dos mais desconfiados, esse problema é ainda mais potencializado.
Em um dos painéis do 15º Seminário Femipa, profissionais discutiram o custo que essa desconfiança entre operadoras de saúde e prestadores traz para o sistema. Conforme um estudo da FranklinCovey, companhia especialista em consultoria e treinamentos para empresas, o custo do baixo nível de confiança pode somar mais de U$ 1,5 trilhão anualmente nos Estados Unidos. São mais de U$ 800 bilhões somente com problemas relacionados à espionagem, contraespionagem e fraudes cometidas por funcionários. Ou seja: a suspeita custa muito caro para o bolso de todo mundo.
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Para exemplificar como essa “despesa” impacta as relações, o presidente da Unimed Paraná Paulo Roberto Fernandes Faria trouxe uma…