Na última quinta-feira, 18 de maio, o Programa Compromisso com a Qualidade Hospitalar (CQH), mantido pela Associação Paulista de Medicina, realizou um webinar como o tema “Infecções relacionadas à assistência à Saúde” (IRAS), com palestra da infectologista e assistente da Comissão de controle de infecção hospitalar da USP, Aleia Campos.
Participaram virtualmente membros de diversos hospitais e entidades de São Paulo, no encontro apresentado por Marcia Farias Mergulhão, analista de Qualidade do CQH, e moderado pelo coordenador do programa, Milton Osaki.
Ao introduzir o tema, Aleia falou sobre a diferença entre a infecção hospitalar e as IRAS, pois as infecções relacionadas à assistência à Saúde podem ser adquiridas em qualquer lugar, seja na assistência domiciliar, instituições de longa permanência ou até clínica de diálise. Por esse motivo, é importante ter em mente essa distinção.
Fatores de risco
“Falar de IRAS é importante porque isso tem um impacto em relação ao aumento do tempo de permanência do paciente. Sabe-se que infecções de corrente sanguínea e infecções de centro cirúrgico tendem a aumentar cerca de 7 dias o tempo de internação hospitalar, além de serem uma causa direta de mortalidade. Em torno de 1% dos pacientes morre devido a essas infecções”, explicou a infectologista.
Segundo a palestrante, o próprio paciente pode trazer consigo o risco de adquirir infecções, em destaque os transplantados, usuários de medicamentos e antibióticos ou até mesmo aqueles que já ficaram internados…