Nos últimos cinco anos, as empresas associadas ao Brazilian Health Devices, projeto setorial da ABIMO – Associação Brasileira da Indústria de Dispositivos Médicos, em parceria com a ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), tiveram um crescimento médio de 12,83 nas suas vendas externas, enquanto no mesmo período, a média de crescimento das exportações nacionais foi de 2,14%.
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Durante este período, as empresas do BHD exportaram US$ 584 milhões, o que representa 14,32% de todos os dispositivos médicos exportados pelo país. “Antigamente, muitos países não enxergavam o Brasil como um player qualificado na fabricação de produtos para a saúde, mas hoje o mundo já entendeu que temos capacidade de competir de igual para igual com grandes potências econômicas. O BHD veio para internacionalizar a indústria brasileiras e, os resultados dos últimos anos mostram que temos essa capacidade”, comenta Larissa Gomes, gerente de projetos e marketing internacional da ABIMO.
Principais países consumidores
O continente americano segue como o principal importador da tecnologia brasileira, já que, nos anos analisados, foi responsável por 61,28% de todos os contratos externos das indústrias associadas ao projeto BHD. Já os Estados Unidos são os principais compradores globais do portfólio médico brasileiro, tendo adquirido, nos últimos cinco anos, mais de US$ 1 bilhão das fabricantes nacionais. Dentro do projeto, o país também se destaca como o principal comprador: no período, as empresas associadas ao BHD exportaram US$ 60 milhões para os norte-americanos. Destacam-se também a Ásia, que representou 16,84% e Europa, 14,30%.
Outro dado importante é que, de 2018 a 2022, 46,63% do total exportado pelo Brasil em dispositivos médicos para a África foram de empresas associadas ao BHD, ou seja, aproximadamente metade do valor é referente às operações dos fabricantes participantes do projeto.
Mercados-alvo
O Brazilian Health Devices é renovado a cada biênio e, a cada renovação, é elaborada uma nova estratégia onde são apontados os mercados-alvos para aquele período. O time responsável pela condução do projeto identifica regiões com boas oportunidades comerciais para a indústria brasileira de dispositivos médicos e planeja ações diversas para levar a produção nacional para esses mercados. “Essa definição é fundamental para o sucesso do BHD e, nos últimos cinco anos, conseguimos crescer em 33,43% as exportações das empresas associadas para estes mercados considerados prioritários, e em que realizamos ações”, explica Larissa.
Para expandir, ainda mais esse alcance, o BHD de 2018 a 2022 participou dos pavilhões brasileiros em mais de 20 grandes feiras internacionais realizadas em 15 países. Além disso, o projeto consolida rodadas de negócios diversas, tanto dentro do território brasileiro quanto fora. Nesse período foram feitas ações dessa natureza em 30 nações diferentes.
*Informações Assessoria de Imprensa
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