O Brasil é referência mundial em odontologia. Para se ter uma ideia, em 2010, eram 219.575 profissionais – valor que cresceu 46,6% em 11 anos. Hoje, são mais de 330 mil dentistas formados, além de quase 210 mil auxiliares e técnicos de prótese dentária e saúde bucal, de acordo com o Conselho Federal de Odontologia (CFO). Essa estatística aponta ainda que existe um cirurgião-dentista para atender cada 450 habitantes no Brasil, considerando que o recomendável pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é um profissional para cada 1.200 pessoas.
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De acordo com Éber Feltrim, especialista e consultor de negócios na área da saúde e CEO da SIS Consultoria, essa quantidade é apenas um dos indicadores que representam o protagonismo brasileiro no setor. “Segundo o ranking universitário QS World, as 35 melhores instituições de ensino em odontologia do mundo estão no Brasil, Suécia, Estados Unidos, China, Japão, Coreia do Sul, Bélgica, Inglaterra, Austrália, Suíça, Finlândia, Holanda e Dinamarca. A qualidade de ensino é fator importante nessa equação, e talvez justifique a escolha desses estudantes, além das inúmeras possibilidades de atuação no mercado de trabalho. De 2015 a 2019, o número de universidades que ofertam a graduação no país em Odontologia cresceu 87%, passando de 220 para 412 faculdades, segundo informações do Conselho Federal de Odontologia”, explica.
O país como um todo oferece uma estrutura favorável à capacitação de profissionais do setor. Outro ponto que conta a favor é a grande quantidade de áreas em que esses especialistas podem se aperfeiçoar. “Isso amplia as chances de se encaixar em nichos de atendimento”, completa Feltrim.
Além de ter seu próprio consultório, o dentista pode trabalhar no serviço público (prefeituras, por exemplo), sindicatos, clínicas de convênios, hospitais, escolas, instituições previdenciárias, empresas particulares e em universidades, na pesquisa científica ou como professor. “É preciso levar em conta algumas características importantes para definir essa escolha. A primeira delas é que, para quem deseja montar um consultório, é preciso ir além da especialização odontológica. É necessário ter conhecimento sobre aspectos gerenciais, o que pode ser uma habilidade que a pessoa já domine ou algo que precisa ser aprimorado ao longo da vida”, ressalta.
Quando o tema é estruturar um consultório, por exemplo, o fundador da SIS reforça que é uma forma estratégica de se posicionar como autoridade no mercado, atribuindo nome e qualidade ao atendimento, além de trazer uma margem de lucro superior a 30% ao mês, quando comparado a ser um colaborador de uma clínica. “Claro que são necessários investimento inicial, conhecimento de áreas administrativas e dominar estratégias de marketing ou contratar uma consultoria especializada que vai apontar as melhores soluções e opções para esse tipo de negócio”, conclui Feltrim.
*Informações Assessoria de Imprensa
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