Risco metabólico para diabetes mellitus gestacional entre mulheres de etnias diferentes – ABRAN – Associação Brasileira de Nutrologia


Perfis metabólicos exclusivos associados ao diabetes gestacional e etnia em mulheres de baixo e alto risco que vivem no Reino Unido

Durante a gravidez, há um aumento natural do catabolismo para garantir energia suficiente para o feto. Esse aumento é governado pelos hormônios maternos, começando como uma leve mudança na sensibilidade à insulina e progredindo através da hiperinsulinemia até a resistência controlada à insulina no terceiro trimestre. Para a maioria das gestações, essas alterações são seguras e controladas, com a sensibilidade à insulina retornando a um estado saudável após a gravidez. No entanto, para aproximadamente 1 em cada 7 gestações, a resistência à insulina excede os níveis normais “saudáveis” e entra em um estado diabético, colocando a mãe e seus filhos em perigo de riscos à saúde a curto e longo prazo. Este estado de diabetes induzido pela gravidez, diabetes mellitus gestacional (DMG), é um grande problema de saúde global com prevalência variável entre as populações.

Nos países do Oriente Médio, Norte da África e Sul da Ásia, a prevalência de DMG pode exceder 20% das gestações, enquanto nos países europeus, a prevalência de DMG é comumente de ∼5%. Pensa-se que vários fatores de estilo de vida, biológicos e genéticos contribuem para essa disparidade de risco. Apesar dos inúmeros fatores, a dieta é a base da maioria das estratégias de prevenção e tratamento devido à sua eficácia demonstrada no controle das concentrações de glicose. No entanto, os efeitos das estratégias de prevenção alimentar na saúde materna e da prole não são generalizáveis ​​entre populações ou grupos étnicos, com padrões alimentares demonstrando efeitos variados entre grupos étnicos em relação à prevenção de DMG e peso ao nascer. Esses dados sugerem que o metabolismo e a patologia do DMG podem diferir entre as populações, onde alguns grupos étnicos têm perfis…



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