Quem tem alergia sofre ainda mais nos meses de outono e inverno. As alergias respiratórias são representadas pela tosse seca constante, espirros, coriza, irritação das mucosas, chiado no peito e até falta de ar. Esses são alguns dos sintomas que tendem a se agravar nesta época do ano.
De acordo com o médico especialista em otorrinolaringologia cooperado da Unimed Curitiba, Diego Malucelli, as alergias respiratórias pioram nestes meses não só por causa das temperaturas, mas também por conta do ar seco e do aumento da poluição do ar. “Ambientes fechados com menor ventilação, uso de roupas mais pesadas para combater o frio e cobertores que muitas vezes ficaram guardados por meses e carregados de poeira que podem conter muitos ácaros em suas superfícies também são responsáveis por causar quadros de alergia durante o inverno”, completa.
Nesta época, a asma e a rinite são os tipos de alergia mais comuns. Mas a sinusite e a bronquite alérgica também podem se manifestar e piorar durante essas estações. Entretanto, é possível amenizar os sintomas e diminuir as crises tomando alguns cuidados simples. “É importante evitar ficar em ambientes fechados de pouca ventilação e com aglomeração de pessoas, pois além de tudo, existem mais chances de contaminação de doenças respiratórias como resfriados, gripes e COVID-19. Os ambientes, além de bem ventilados, devem estar sempre limpos, livres de poeira e, sempre que possível, expostos ao sol”, lembra Malucelli.
Estar sempre bem hidratado ajuda muito, especialmente para pessoas alérgicas. A prática de exercícios físicos também é importante. E, quando possível, ao ar livre. Segundo o médico, o uso de antialérgicos e a lavagem nasal com soro fisiológico podem ser eficazes durante as crises, porém a prevenção ainda é o melhor remédio.
Se você acha que está com alguma alergia respiratória, além do diagnóstico clínico, alguns exames laboratoriais podem ser realizados para identificar a doença. “Existem vários exames que podem ser realizados para a detecção da alergia, entre eles o teste de contato, teste RAST, exame de anticorpos IgE, entre outros que são mais específicos. O especialista poderá indicar o melhor caminho para identificar e tratar a doença”, explica o médico.
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