Necessidade de atualização e busca por maior facilidade no acesso ao conhecimento fazem médicos buscarem o ensino a distância e o ensino híbrido
Graduação, especialização e atualização. Essas são as principais fases da formação de um profissional. Mas quando se trata do médico, as coisas podem ficar um pouco mais difíceis, já que a velocidade das mudanças na medicina segue em ritmo cada vez mais acelerado.
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Um exemplo disso é um estudo publicado na American Clinical and Climatological Association pelo médico Peter Densen. Segundo ele, até 1950 o conhecimento médico demorava 50 anos para dobrar. Em 1980 passou para 7 anos. Em 2010 caiu para 3,5 anos. E em 2011, quando o estudo foi realizado, a projeção para 2020 era que o conhecimento mudasse a cada 73 dias, ou seja, cerca de 2,5 meses.
Para o médico e professor Eugênio Mussak, além de rápida demais, a evolução da medicina é bastante óbvia se comparada a outras profissões. “Se você pegar um médico da metade do século passado, colocar numa máquina do tempo e trouxer para o presente, ele não saberá nem caminhar no hospital. Já se você pegar um professor do século passado e trouxer para os dias de hoje, ele provavelmente vai dar uma aula”.
Compromisso com o coletivo
Além de uma forma de ascender profissionalmente, a atualização do conhecimento pelos médicos é uma responsabilidade com a instituição em que atuam, com os colegas de trabalho e, claro, com o bem-estar dos pacientes. Ou seja: mais do que uma questão pessoal, é um compromisso com o coletivo, que deve caminhar junto do aprofundamento.
“Aprofundamento é ir mais fundo na sua especialidade ou em outras especialidades que podem colaborar com a sua. E atualização tem a ver com acesso às informações mais recentes. A velocidade das transformações e o surgimento de novas técnicas, processos, formas de tratamento,…