“Níveis de Referência Diagnóstica – DRL (Dose Reference Levels): Qual a importância para o radiologista e o que devemos saber?”. Este foi o tema de webinar realizado pela Comissão de Proteção Radiológica do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR), na noite de 18 de julho (assista no link abaixo).
A conferência online teve palestra do português Graciano Paulo, professor titular da Escola de Saúde do Instituto Politécnico da Universidade de Coimbra, em Portugal, e diretor do Centro Colaborativo da Organização Mundial da Saúde (OMS) para Proteção Radiológica. “Trata-se de uma pessoa extremamente avalizada, extremamente competente nesse campo”, destacou o presidente do CBR, Valdair Muglia.
Graciano Paulo ressaltou o empenho do CBR em manter o tema em destaque e defendeu a importância da implantação e cumprimento do DRL. “A tecnologia está a evoluir de tal forma que permite fazer exames, progressivamente, com menor dose, mas o que estamos assistindo é o contrário. A tecnologia está a aumentar e a dose está, progressivamente, também a aumentar. E é por isso que é importante a implementação deste conceito do DRL”, afirmou.
“O DRL é basicamente uma unidade de medida, obviamente associada a cada uma das modernidades, radiologia convencional, tomografia computadorizada, radiologia intervencionista, seja qual for a atividade, para mantê-la dentro dos parâmetros que permitem um diagnóstico adequado”, explicou o especialista português. “É óbvio que, quanto mais radiação eu utilizar, melhor imagem eu vou ter. Mas o radiologista tem que, obrigatoriamente, desconstruir este conceito, porque o que o radiologista deve ter é a imagem necessária para fazer um laudo e chegar a uma conclusão clínica, um diagnóstico clínico. E isso deve ser feito com uma dose mais adequada”, continuou.
Graciano Paulo apresentou levantamentos que mostram grandes diferenças na…
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