Febre amarela: morte de macacos pode indicar circulação do vírus que causa a doença

O boletim sobre a situação da febre amarela no Paraná, divulgado em 27 de janeiro de 2021 pela Secretaria de Estado da Saúde, registra mais três mortes de macacos infectados (epizootias) que aconteceram no município de Palmas. Outros dois municípios apresentaram novas notificações para epizootias: Cantagalo e Dois Vizinhos.

O período de monitoramento epidemiológico da febre amarela no Paraná teve início em julho de 2020 e segue até junho deste ano. O estado registra até o momento 104 notificações de epizootias em 23 municípios. Segundo a secretaria, 14 mortes de macacos foram confirmadas pela contaminação do vírus da febre amarela; 7 estão em investigação, 41 foram descartadas e 42 ocorreram por causas indeterminadas.

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Em relação a febre amarela em humanos, o período não apresenta casos confirmados. Foram 15 notificações: 11 já descartadas e 4 seguem em investigação.

“O Paraná é considerado área de circulação viral e por isso monitoramos diariamente a presença deste vírus, lembrando sempre que o macaco não é transmissor da febre amarela. Da mesma forma que os humanos, estes animais também adoecem e morrem ao serem picados pelo mosquito (Sabethes e Haemagogus) contaminado com o vírus”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

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