O banco possui uma linha específica para instituições filantrópicas de saúde sem fins lucrativos (o BNDES Saúde). Os recursos financiam projetos de investimentos no valor mínimo de R$ 20 milhões por projeto.
O assunto foi debatido nesta quarta-feira (25), na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, a pedido do deputado Marco Bertaiolli (PSD-SP), que preside o colegiado.
Para o provedor da Santa Casa Guaratinguetá (SP), Rômulo Augusto de Barros, a linha atual é inadequada para atender às santas casas, com condições superiores às exigidas de outros setores econômicos. Além disso, não financiam o capital de giro, que é uma necessidade dessas instituições.
“Só podemos fazer um financiamento mínimo de R$ 20 milhões, e assim mesmo a instituições que apresentem um faturamento anual acima de R$ 80 milhões, o que praticamente inviabiliza as santas casas de médio e pequeno porte que dão atendimento a 70% da população”, disse Barros. Ele sugeriu uma linha com taxas de juros menores e prazo de carência de dois a três anos. Hoje esse prazo é de um ano.
Outros representantes de santas casas referendaram a proposta, como José Carlos Petreca, provedor da Santa Casa de Misericórdia de Mogi das Cruzes (SP). Segundo ele, uma linha nas condições sugeridas permitiria aos hospitais reorganizar as contas e incrementar o atendimento aos pacientes privados, que respondem pela maior parte das receitas destas instituições.
A medida também foi defendida por deputados. Para Marco Bertaiolli, o valor mínimo de financiamento…