A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) informou, no mês de dezembro, que apoia que a prioridade da vacinação de idosos contra Covid-19. A entidade reforça a importância de iniciar a vacinação para os 30,2 milhões de brasileiros que estão acima dos 60 anos de idade que, segundo dados do próprio Ministério da Saúde, foram os mais atingidos pela Covid-19, sendo que a faixa etária entre 60 e 79 anos concentrou 46,9% das mortes e os idosos com 80 anos ou mais somaram 22,3%.
“Essa verdadeira luta contra a doença está chegando em uma fase crucial e, nesse momento, é importante que os primeiros a serem imunizados e protegidos sejam aqueles mais suscetíveis a ela. Comprovadamente são os idosos que mais estão falecendo devido a agressividade da doença que abala o sistema respiratório e cardiovascular dessa população que, normalmente, já apresenta alguma comorbidade”, aponta Maisa Kairalla, médica geriatra e Coordenadora da Comissão Covid-19 da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia.
Sobre a prioridade da vacinação de idosos contra Covid-19, no início de dezembro, o Ministério da Saúde também informou que a vacinação deve começar a ser aplicada – ainda sem data definida, mas com previsão entre março e junho – em profissionais da saúde, idosos a partir de 75 anos, população indígena e quem tem mais de 60 anos e vive viva em asilos ou instituições psiquiátricas.
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O governo de São Paulo anunciou também em dezembro que começará a vacinação contra a Covid-19 no dia 25 de janeiro de 2021. Segundo o anúncio, a primeira fase da vacinação será dividida em etapas e voltada ao grupo prioritário, que também inclui idosos com 60 anos ou mais.
Segundo Maisa, independente da fabricante da vacina, é importante que os idosos se protejam contra a doença. “Independente de qual vacina seja disponibilizada, ela só chegará à população após muitos testes e a regulamentação por órgãos competentes. Assim, é imprescindível que os idosos aderem à campanha de vacinação”, orienta.
A SBGG informou que reforça que toda população tem o direito à vacina e ressaltou a a importância da imunização para os idosos, que representa um dos grupos de maior risco de contágio e mortes no país. “Notícias sobre uma possível vacina nos traz esperança e melhores perspectivas, porém a pandemia não acabou. É necessário continuar com as medidas preventivas, principalmente nesta época do ano”, finaliza a médica.
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