Paraná continua registrando mortes de macacos por febre amarela

A Secretaria de Saúde do Paraná confirmou nesta quarta-feira (1º de abril) 19 mortes de macacos contaminados pelo vírus da febre amarela. As mortes dos animais ocorreram nos seguintes municípios: São Mateus do Sul (5), Paulo Frontin (3), Antonio Olinto (3), Piên (2) , Pitanga (2) Guarapuava (1) , Turvo (1) Mallet (1) Rio Azul (1).

O período de monitoramento da febre amarela, com início em julho de 2019, registra 154 mortes de macacis confirmadas pela febre amarela no estado. Os municípios com maior número de casos de mortes de macacos contaminados pela febre amarela são: Antonio Olinto, com 16, e São Mateus do Sul, com 15, na região de União da Vitória; Mallet, com 14, na região de Irati; e Castro, com 12, na região de Ponta Grossa.

Neste período, o estado não registra caso humano da doença. São 106 notificações, sendo 88 já descartadas e 18 em investigação.

A Secretaria reforça a informação de que os macacos não transmitem a febre amarela e que também são contaminados com o vírus transmitido pela picada do mosquito transmissor. “Reforçamos também a orientação sobre a importância da vacinação contra a febre amarela, destacando que as secretarias municipais seguem promovendo ações de imunização seletiva para evitar a formação de filas nos postos de vacina”, disse o secretário da Saúde Beto Preto.

A vacinação está sendo priorizada nos municípios afetados com a circulação viral e uma das principais atividades das equipes de imunização é a busca ativa por pessoas nunca vacinadas e a vacinação casa a casa nas áreas rurais. Uma campanha em seis estados, incluindo o Paraná, foi encerrada nesta semana. No entanto, a vacina também está disponível nas unidades de saúde. A faixa etária elegível para receber a dose da vacina é de 9 meses a 59 anos, 11 meses e 29 dias de idade.

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