Hidratação é essencial e influencia na imunidade contra doenças

    Em tempos de novo coronavírus, pensar em hidratação é essencial. Para a manutenção da saúde e a prevenção e também durante um possível momento de recuperação dos sintomas da doença.

    Mas a água não é importante nestes casos específicos e neste momento. Tomar água faz parte, há um bom tempo, das recomendações de hábitos saudáveis.

    A água é um recurso natural presente em todos os seres vivos. Ela é um recurso utilizado nas milhões de reações químicas realizadas pelo corpo humano e, por isso, afeta todas as atividades do dia a dia. “Ela é um componente fundamental de todos os tecidos corpóreos, é um importante solvente para minerais, vitaminas, aminoácidos, glicose e auxilia no transporte dessas e de outras substâncias”, explica a fisiologista do exercício e assessora de Educação Física do Sistema Positivo de Ensino, Juliana Landolfi Maia. 

    Além disso, o sistema imunológico também depende diretamente da hidratação corpórea. Por isto, a hidratação é essencial. “A água também é essencial para processos fisiológicos de absorção, excreção, digestão, circulação e na manutenção da temperatura corpórea”, complementa a especialista, reforçando que a atenção com condições climáticas – tanto frio, quanto calor – precisa ser redobrada: “altas temperaturas favorecem a desidratação e, no frio, ocorre redução no consumo, mas a demanda por água é a mesma”, explica.

    Para evitar problemas, Juliana alerta que não é suficiente apenas tomar um litro de água por dia. “Como o organismo não armazena água por muito tempo, é necessária sua reposição ao longo do dia. Diante disso, em condições normais, a proporção recomendada de ingestão de água é de 35 ml por quilo do peso corporal – porém, esse valor pode variar para indivíduos que praticam exercício em diferentes intensidades, condições climáticas, entre outros fatores”, explica.

    Maior atenção com idosos

    Quem mais sofre com altas temperaturas e transmissões de doenças por baixa imunidade são os idosos. “A ingestão de água pelos idosos é semelhante a de jovens adultos. No entanto, as diferentes mudanças fisiológicas em decorrência do processo de envelhecimento podem afetar o princípio hídrico nesta população, colocando os idosos em risco de desidratação”, alerta Juliana, lembrando que, em função disso, aumentam também o risco de várias condições, como infecções urinárias, entre outras patologias. 

    A mestre em ecologia e editora de conteúdo do Sistema Positivo de Ensino, Ana Amorim, indica que diversos aplicativos para celular podem ajudar no desenvolvimento do hábito de beber líquidos. “Quando começamos a beber água com certa frequência ao longo do dia, depois de algum tempo o corpo já entende que é necessário e você sente sede, como se fosse um aviso”. Ela expõe que a ingestão de outros líquidos como chás, sucos e alimentos com grande quantidade de água também auxiliam na hidratação, mas enfatiza: “o ideal, por questões nutricionais, é que a hidratação do corpo seja realizada com água filtrada”.

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