Brasil investiga sete casos suspeitos do novo coronavírus

O Ministério da Saúde atualizou nesta segunda-feira (10) as informações repassadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde sobre a situação dos casos suspeitos no Brasil. O número reduziu em quatro casos se comparado ao informe anterior. Agora, sete notificações se enquadram na atual definição de caso suspeito para o novo coronavírus: Minas Gerais (1), Rio de Janeiro (1), São Paulo (3), Paraná (1) e Rio Grande do Sul (1).

O caso paranaense é de uma criança de sete anos que mora em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais. Ele esteve no mês de janeiro na China, retornou ao Brasil no dia 30 e apresentou sintomas de alteração do quadro respiratório. Os sintomas foram leves. Ele foi atendido em um hospital no dia 6 de fevereiro. Após as orientações e o atendimento no hospital, a criança seguiu o tratamento em casa e está sendo monitorada.

Este é o terceiro caso suspeito no Paraná. Outros dois foram investigados em Curitiba, mas posteriormente descartados.

O Brasil permanece sem registro do novo coronavírus, que já atinge 24 países além da China. Porém, segundo o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, o momento agora é de vigilância e de planejamento de diferentes cenários. “Temos que trabalhar desde o cenário super otimista, de que não teremos casos, o realista, que é o que tem probabilidade de ocorrer, e o pessimista, que é ter uma epidemia global”, ressaltou. Mandetta afirmou que pela grande circulação de pessoas no mundo, é difícil saber como será a linha do tempo. “O cenário pode mudar muito rápido, por isso a manutenção da vigilância está extremamente elevada”, disse.

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Os casos descartados para investigação de possível relação com a infecção humana pelo coronavírus aumentaram para 32, quatro a mais do que o boletim divulgado no domingo (9/2). Todas as notificações foram recebidas, avaliadas e discutidas com especialistas do Ministério da Saúde, caso a caso, junto com as autoridades de saúde dos estados e municípios. Esses descartes aconteceram principalmente por causa do resultado positivo para outros vírus respiratórios.